22/06/2024Alma corajosa em movimento #01 | Observação e Honestidade

Sempre que desejar algo, seja uma aquisição, mudança, posição, qualquer coisa... acostume-se a perguntar:


“O que eu quero honestamente com isso?”

Observe-se e seja honesta(o) com você!


Se você tiver paciência para esperar a resposta e ser honesta(o) o suficiente com você mesma(o), vai perceber que a maioria dos seus desejos e vontades estão pautados nas suas dores e feridas infantis.

Outros desejos podem ter conexão com enredamentos familiares ou questões externas como outros sistemas dos quais você faz parte (trabalho, sociedade, grupos em geral), mas no fundo, lá no fundo a sua honestidade com você mesma e um genuíno desejo de crescer podem te levar a um insight, uma verdade, uma descoberta própria:


“Ah! Faço isso, ou sou assim porque a minha criança quer... (ser reconhecida, amada, valorizada, ouvida, etc.) ?”


Entrar em contato com essa descoberta, na maioria das vezes conflita com as vontades do ego que gostaria de uma solução mais rápida e indolor, como simplesmente “comprar algo” ou “ter um título novo no curriculum”, por exemplo.


No entanto, esta auto honestidade e auto descoberta podem te levar à um impulso (um movimento) de “Eu reconheço isso!” “Isso de fato é meu” “Eu posso mudar algo em mim” “Agora posso agir diferente”


Neste momento, diante desta concordância, ocorre a inclusão, a integração de uma parte sua que estava separada, esquecida em um lugar no qual você - e eu também - não gostaríamos nunca mais de voltar ou sequer, lembrar!


Mas o fato é que, enquanto não olhamos e cuidamos desta parte com o devido respeito, ela atua e nos exige de maneira inconsciente que façamos coisas, que nos coloquemos em situações para que de alguma forma ela possa se expressar.

E normalmente, estas escolhas nos causam mais sofrimentos ou bloqueios do que satisfação e crescimento saudável.


Esteja atenta às armadilhas do seu ego, alma corajosa!


Ao chegar nesta descoberta, siga corajosamente em direção ao reconhecimento daquilo que verdadeiramente lhe falta.

Acolha esta parte em você que ainda espera por algo.

Cuide dela (você mesma)!


Terapeutas, mentores, psicólogos, remédios podem sim, aliviar ou te acompanhar neste processo, mas de maneira alguma podem resolver sua própria questão.


Este é um movimento delicado, que exige muita coragem e respeito, mas que ao final gera um “adultecimento” e maturidade para a relação mais importante da sua vida:

Você com tudo que lhe compõe!


Abraços carinhosos,

Fabi Cauneto


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